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quinta-feira, 8 de maio de 2008

SINTESE DO TEXTO “ARTIGOS, COLUNAS, MODOS DE OPINAR”.

Ao publicar uma notícia é necessário que o jornalista tenha conhecimento e compromisso com aquilo que se escreve; para cada matéria um especialista, evitando erros na hora que publicar. O repórter já conhecido do público sente-se mais seguro e com melhores credenciais para emitir opinião e conceitos. A palavra publicada é uma arma poderosa e fatal, não é qualquer um que pode fazer isso, pois uma vez publicada com erros não tem retorno,
por mais que se retifique.
A coluna não é resumo dos principais acontecimentos do dia, mas a “explicação íntima desses fatos, o dado que faltou ao grande noticiário e que não chegou ao conhecimento do publico, o lado pitoresco do acontecimento, o detalhe curioso, a história particular de cada decisão”.
O tamanho do fato conota opinião, a posição de uma matéria conota opinião
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A VIDA DE VLADIMIR HERZOG

Vlado Herzog foi um jornalista e professor judeu nascido na Croácia. Formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1959, e depois de formado trabalhou em importantes órgãos de imprensa no Brasil (como por exemplo, O Estado de S. Paulo, onde resolveu passar a assinar "Vladimir" ao invés de Vlado) e três anos na BBC de Londres. Na década de 1970 assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Também foi professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Na noite do dia 24 de outubro de 1975, agentes dos serviços de inteligência foram à TV Cultura convocar o jornalista Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da empresa, para prestar depoimento sobre suas ligações com o PCB (Partido Comunista Brasileiro), proibido à época. Seu depoimento foi uma sessão de tortura. No mesmo dia Herzog foi encontrado morto na cela que ocupava no dia 25 de outubro de 1975. Embora a causa oficial do óbito seja suicídio por enforcamento, praticamente há consenso na sociedade brasileira, que ela resultou de tortura, com suspeição sobre servidores do DOI-CODI que teriam posto o corpo na posição encontrada, pois as fotos exibidas mostram Vlado enforcado.
Em 1978, a Justiça responsabilizou a União por prisão ilegal, tortura e morte do jornalista. Em 1996, a Comissão Especial dos Desaparecidos Políticos reconheceu que Herzog fora assassinado no DOI-Codi de São Paulo e decidiu conceder uma indenização para sua família.
Gerando uma onda de protestos de toda a imprensa mundial, mobilizando e iniciando um processo internacional em prol dos direitos humanos na América Latina, em especial no Brasil, a morte de Herzog pode ser vista como o início da abertura política
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