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sábado, 14 de junho de 2008

CRÍTICA DO FILME
Todas as Cores do Amor

Partindo do pressuposto de que peixes dourados têm uma memória que dura somente três segundos, e por isso são felizes, Tom gosta de conquistar as garotas comparando a capacidade de amar dos humanos com a mente dos peixinhos: a cada novo relacionamento, vive o amor como se fosse a primeira vez, tornando tudo novo e excitante. Com esta teoria, Tom conquista muitas mulheres. Quando sua namorada Clara encontra o garanhão beijando Isolde, ela acaba se consolando nos braços de Angie. Quando essa aventura acaba, é Angie quem se consola com Red, seu melhor amigo. Red, por sua vez, prefere David, descartando uma namorada - que se apaixona perdidamente por um dos amigos de Tom. E assim numa ciranda, todos estes jovens habitantes de Dublin se apaixonam, se decepcionam - e depois tudo de novo.
O filme retrata sobre o amor sem preconceito, fala das diversas maneiras de se amar uma pessoa, sendo ou não do mesmo sexo. São adultos que apenas desfrutam da vida do jeito que os fazem felizes, sem se preocupar com as pessoas a sua volta. Tratando do tema amor de uma forma liberta, clara, objetiva, sem grandes filosofias: o homossexualismo, a descoberta do mesmo dentro de uma relação hetero, um filho em uma relação lésbica, professor universitário próximo dos 40 tentando descobrir o amor e a fugir do mesmo.
Um filme bom de se assistir, mostrando que são pessoas como qualquer outra, apenas tentando ser feliz do jeito delas.
CRÔNICA DE VIAGEM

Um sonho de viagem

Viajar não é o que eu mais gosto de fazer, mas de vez em quando eu não dispenso uma boa viagem. Ir olhando aquelas paisagens, o verde lá fora mostrando o quão é belo a natureza. Sentindo o vento contra o cabelo, respirando o ar limpo, o cheiro de terra molhada sempre faz bem.
Depois de algumas horas, já cansada da longa viagem, deito no banco detrás do carro. Com o céu azul passando pelas janelas ao meu redor, vou deslumbrando todos os momentos daquela cansativa viagem. De ponto em pouco, vou pegando no sono, e logo em seguida, sonhando.
Recordo-me, que era um dia lindo, pássaros voavam unidos, animais passavam de um lado para o outro. Estava tudo em perfeita sintonia comigo mesma. Sentada debaixo de uma linda árvore, lotada com suas folhas verdes, observando o que se passava ao meu redor. Tudo era de uma perfeição única, que só Deus poderia explicar. As rosas ao meu lado eram a felicidades para os beija-flores. Lindos, chegavam a cada florzinha, e depois saiam em busca de outra. Tudo parecia tranqüilo, um sonho de viagem, em seguida levantei ainda sim cansada, lembrando do sonho que tive, e pensei, se esse sonho de viagem se realizasse tornaria a melhor viagem que já tive.
Reportagem: Ponte JK

A Ponte Juscelino Kubitschek foi inaugurada em Brasília no dia 15 de dezembro de 2002. Desde então se tornou um dos pontos turísticos mais visitados na capital federal. Há quem diga que a ponte só tem históricos e influências políticas, mas também tem quem afirme que não existe em todo o mundo ponte mais bonita. Várias pessoas passam por ela todos os dias. Poucos podem parar para admirá-la. De dia as águas do Lago Paranoá refletem o céu de Brasília. À noite a lua refletida nas águas embeleza a paisagem noturna. Se de dia o sol oferece uma tarde de mergulhos com os amigos no lago, a noite acompanhada do frio oferece um clima romântico com sua alma gêmea. Por volta das oito da noite muitos carros encostam-se à margem do Lago Paranoá. Aproximando-se a primeira impressão revela: jovens adoram a JK à noite. Muitos dizem que lá eles encontram a galera. Outros dizem que pra lá eles vão com a galera. A verdade é que beber e se divertir na Ponte JK à noite é moda em Brasília. O fato é que não tem hora certa para de apreciar a beleza da Ponte Juscelino Kubischek, arquitetada com base no movimento de uma pedra quicando sobre o espelho d'água. A JK não é apenas um ícone mundial da arquitetura moderna, ela é acima de tudo o monumento mais lindo da nossa cidade. Ponto turístico, modernidade arquitetônica, patrimônio cultural e ícone brasileiro. A Ponte Jk é a ponte mais linda do mundo, no olhar curioso dos turistas, na visão analista dos críticos e acima de tudo, no coração dos brasileiros.
CRÔNICA LITERÁRIA

Vida

Sentada no banco da praça, penso nas coisas que já passei até agora em minha vida. Nada me faz esquecer dos momentos felizes que tive, muito menos os tristes. Tentando entender a vida e suas variadas formas de viver, começo a me lembrar das pessoas que entraram e saíram da minha vida, muitas pessoas especiais que já não eram tão especiais assim. Recordo-me das diversas risadas que dei com minhas amigas, com minha família. Família que não mais existe que não mais chama a minha atenção. Sinto saudades dos dias que sentava no sofá de casa e conversava por muitas horas com meus pais, rindo e contando estórias.
Anos foram se passando, e toda aquela diversão com a vida foi se acabando, se esgotando. De alguma forma, ainda vive todo o sentimento de alegria, mas enterrado bem no fundo de minha memória. Mesmo querendo não existe mais o amor intenso pela vida, mesmo querendo não sei mais o que é o amor. Rir não é mais tão sincero agora. Sempre me pergunto, porque tudo isso está acontecendo, mesmo tendo tudo pra ser feliz. Realmente, esconder algo da sociedade, não é uma tarefa fácil, tem que ser discreta e se alguém descobrir, agir com toda naturalidade possível. Um segredo que poucas pessoas sabem, pequeno e sem importância pra mim. Tudo em minha vida é feito de segredos, e reservado somente a mim, por isso a não importância com a vida.

domingo, 1 de junho de 2008

1968: O ANO QUE NÃO TERMINOU

Pela movimentação da véspera, podia-se esperar uma sexta-feira, 13, cheia de desassossego. Mas nem a superstição podia adivinhar que aquele dia iria durar mais de uma década. Costa e Silva, segundo seus exegetas, acreditava que o AI-5 acabaria em oito ou nove meses. Costa e Silva acabou antes. Naquele dia 13, o marechal seria protagonista de um espetáculo em que 22 dos 23 figurantes pareciam dirigidos pela estética de José Celso Martinez Corrêa, capaz de dar a uma tragédia a forma farsa, misturando chanchada, teatro de revista, circo e Chacrinha. Em apenas um ato, os atores que comandavam o país representaram todas as alegorias que o Tropicalismo havia posto na moda: o cinismo, a hipocrisia, o servilismo, a pusilanimidade, a lisonja, a subserviência. Mas isso foi mais tarde. O presidente compareceu à Escola Naval para presidir as solenidades de formatura de cadetes e a entrega da Ordem do Mérito Naval, às 9h30 da manhã, como estava programado. Antes da cerimônia de declaração dos novos guardas-marinha, haveria a entrega das condecorações no pátio externo da Escola Naval.

Costa e Silva levara anotações das medidas a serem tomadas e, no final, pediu ao ministro da Justiça e ao deputado Rondon Pacheco que transformassem o esboço no que viria a ser o Ato Institucional número 5. Mas antes, por sugestão de Rondon, mandou chamar os ministros do Planejamento e da Fazenda para saber se a medida provocaria repercussões negativas na política econômico-financeira do governo. Por uma razão ou outra, Costa e Silva resolveu realizá-la com toda a liturgia de uma reunião histórica, decisiva, embora na prática ela só estivesse valor simbólico, já que o Conselho de Segurança Nacional, sem poder deliberativo, iria apenas sancionar uma decisão já tomada. Costa e Silva abriu a reunião anunciando que o momento era crítico e por isso teria que tomar "uma decisão optativa": ou a Revolução continuava ou se desagregava. Ele acreditava que todos ali, além do povo, eram testemunhas do seu empenho em promover a união da área política e da área militar.

Demonstrando ressentimento pelo que classificava de falta de apoio político, o presidente não se conformava com a recusa do Congresso. As "considerações" que o seu governo dispensara aos políticos já lhe tinham criado inclusive problemas na área militar e revolucionária. O presidente declarava não ter apego ao cargo e desejava chegar rapidamente ao fim do governo para passá-lo a quem pudesse promover a "harmonia entre a área política e a área militar, porque sem ela o Brasil irá à desagregação". Em seguida, comunicou que se retiraria por uns 15 minutos para que os conselheiros pudessem ler mais à vontade o documento que estava nas pasta, o AI-5. Vinte minutos depois, Costa e Silva voltava ao salão, conduzido pelo general Portella, e dava a palavra a Pedro Aleixo, "a maior autoridade deste conselho".

Enfim, a palavra que dava nome real aos verdadeiros objetivos daquela solene encenação: ditadura. Aleixo admitia que pudesse haver necessidade de adotá-la, mas nesse caso, do ponto de vista jurídico, não havia dúvida: "O Ato Institucional elimina a própria Constituição. "Ele não entendia nenhum ato institucional que não significasse "uma nova revolução", que não era, pra ele, "a de 31 de março de 1964".

quinta-feira, 8 de maio de 2008

SINTESE DO TEXTO “ARTIGOS, COLUNAS, MODOS DE OPINAR”.

Ao publicar uma notícia é necessário que o jornalista tenha conhecimento e compromisso com aquilo que se escreve; para cada matéria um especialista, evitando erros na hora que publicar. O repórter já conhecido do público sente-se mais seguro e com melhores credenciais para emitir opinião e conceitos. A palavra publicada é uma arma poderosa e fatal, não é qualquer um que pode fazer isso, pois uma vez publicada com erros não tem retorno,
por mais que se retifique.
A coluna não é resumo dos principais acontecimentos do dia, mas a “explicação íntima desses fatos, o dado que faltou ao grande noticiário e que não chegou ao conhecimento do publico, o lado pitoresco do acontecimento, o detalhe curioso, a história particular de cada decisão”.
O tamanho do fato conota opinião, a posição de uma matéria conota opinião
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A VIDA DE VLADIMIR HERZOG

Vlado Herzog foi um jornalista e professor judeu nascido na Croácia. Formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1959, e depois de formado trabalhou em importantes órgãos de imprensa no Brasil (como por exemplo, O Estado de S. Paulo, onde resolveu passar a assinar "Vladimir" ao invés de Vlado) e três anos na BBC de Londres. Na década de 1970 assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Também foi professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Na noite do dia 24 de outubro de 1975, agentes dos serviços de inteligência foram à TV Cultura convocar o jornalista Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da empresa, para prestar depoimento sobre suas ligações com o PCB (Partido Comunista Brasileiro), proibido à época. Seu depoimento foi uma sessão de tortura. No mesmo dia Herzog foi encontrado morto na cela que ocupava no dia 25 de outubro de 1975. Embora a causa oficial do óbito seja suicídio por enforcamento, praticamente há consenso na sociedade brasileira, que ela resultou de tortura, com suspeição sobre servidores do DOI-CODI que teriam posto o corpo na posição encontrada, pois as fotos exibidas mostram Vlado enforcado.
Em 1978, a Justiça responsabilizou a União por prisão ilegal, tortura e morte do jornalista. Em 1996, a Comissão Especial dos Desaparecidos Políticos reconheceu que Herzog fora assassinado no DOI-Codi de São Paulo e decidiu conceder uma indenização para sua família.
Gerando uma onda de protestos de toda a imprensa mundial, mobilizando e iniciando um processo internacional em prol dos direitos humanos na América Latina, em especial no Brasil, a morte de Herzog pode ser vista como o início da abertura política
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